Tudo escuro,
Tudo negro,
Tudo vazio.
Eu estava lá...
De joelhos a chorar,
Na dimensão da escuridão.
A luz da vida apagou-se em mim.
Os raios de luz que formam uma alma, escureceram...
Difícil enxergar escuridão
Quando se quer enxergar as flores.
Difícil é enxergar o não enxergável.
De joelhos estava... cabisbaixa.
Como o único ser, o abandonado ser do infinito.
O infinito teria fim diante da imensidão da escuridão.
Não conseguia enxergar minha existência.
Obscura existência.
Só a dor...
Só ela, só ela existia.
Ela retirou e me mostrou existência.
Não sabia o que era, onde estava.
Pois não era, nem estava.
Apenas sentia...
Apenas sentia a inexistência que a escuridão proporciona.
Como existir sem enxergar a existência?
Restava-me ficar ali, daquele jeito...
Quietinha... Para não despencar no precipício oferecido pela escuridão.
Até que o anjo aparecesse...
Para com sua luz incandescente
Dar luz a existência escondida
Na escuridão...
A escuridão tem lá os seus encantos...Gosto dela quase sempre, me acalma!
ResponderExcluirLindo poema amigo, bem reflexivo, beijos e sucesso aqui, estarei sempre acompanhandoo!